Aromas e Cafes

25 de jun. de 2008

A luz

Se o dia acabar, onde vou deixar a noite entrar? Se a luz se for, para onde poderei olhar? Se as memórias se desfizerem em mentiras, onde te poderei lembrar? E se os sonhos não tiverem força para se concretizar, onde poderá a minha fé reclamar? Se ao menus o tempo melhorar, vou poder te abraçar. Se a noite trouxer com ela, as mais lindas estrelas, poderei pelo menus me apaixonar. Se uma fotografia falar, nada mais me irá enganar. E toda a luz que vou precisar, é o reflexo de pequenas centelhas que saem do teu olhar ao acordar.
Num reflexo, deixarei passar, toda a luz que pelo meu quarto conseguir entrar. Quero encher quatro paredes brancas com sonhos cor de mel, até nem mais um centímetro conseguir reinventar. Quero sacudir as lágrimas á muito ensopadas na minha almofada, e arejar a minha nuvem que servirá unicamente para te sonhar... e quem sabe no fim de um dia... confessar-lhe o quanto me estou a apaixonar.




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24 de jun. de 2008

Only i can stop the rain

FODA-SE... foda-se o tempo que não passa, foda-se a verdade que mais parece uma história, foda-se o tempo que só aquece quando estou só, fodam-se as noites de ecos entre quatro paredes, fodam-se os pensamentos de miséria, fodam-se as vontades do sexo, foda-se a vida que parece nunca estar satisfeita.

E para quem diz que o pais está em crise... fode-te tu tambem.

Tenho dito

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23 de jun. de 2008

Possuido... sem sentidos

O escuro...
a mão...
o meu corpo...
o teu...
e um imenso fogo de paixão,
segredos que se dizem,
já não fazem sentido,
depois de o prazer perdido,
e da dor sem razão,
deixada ao acaso dos tempos,
ao acaso dos ventos...
sem que o confidente seja um coração perdido.
Uma alma perdida na confusão.
Deixa-se o corpo guiar um impulso mecânico,
sem regras e fantasias,
num tremendo pânico,
de obscuras magias.
Senta-se a alma numa perda total,
desfazendo sonhos de uma forma banal.
Mergulha-se em pensamentos ecoados do coração,
ouvindo-se a mais desgraçada canção...
de uma recordação.

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31 de mai. de 2008

Solidão de um tempo

Sinto-me só,
ao vaguear pelos caminhos frios das minhas memórias,
sinto-me só,
ao sonhar acordado,
sem ver a luz ou um rosto ao meu lado,
sinto-me só,
ao sair da madrugada,
respirando-te ao longe,
minha longínqua memória de amada,
sinto-me só,
por pensar sê-lo,
o olhar arrepiado das tuas mãos suadas...
que não voltarei a vê-lo.

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29 de abr. de 2008

Tinta num corpo nú

Gostava de saber ler, de saber escrever sem erros, e quem sabe até construir uma frase... desenhar cada letra e acentua-la como se fosse minha, mas sou um gigante de pedra... e os meus dedos são ásperos demais para erguer uma caneta contra o papel ainda branco. Gostava que as longas asas que tenho presas na minha imaginação, fizessem parte de uma história num livro de capa dourada... mas as desculpas para não me erguer deste fim são tantas que nem a folha perde a cor... nem eu sigo em frente com o amor.

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20 de fev. de 2008

Primitive hole

Sigo os traços de sangue escritos no desfrutar das pedras emparelhadas, deixo-os escorrer sonhos e pensamentos levianos, alguns momentos escassos, e outros mais com vários tamanhos, deixo-me escassear em ansiedades passageiras, reclamando nova vida as minhas veias omissas, e aos loucos infortúnios das minhas premissas... procurarei mais tarde o recomeço dos transparentes elos, e das reconfortantes divulgações, nas recompensas das minhas acções e ilusões.
shut'm up sucker

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18 de dez. de 2007

Esperei até o céu se deitar

Esperei até o céu se deitar,

Sentado na chuva fria

Só queria ver-te chegar,

E nada para lá do que queria,

Parecia vir a cercar o teu olhar.

Viste-me sem sonhos por contar,

Viste-me soluçar ansiedades,

Praguejar todas as dores e verdades

Que me fazem chorar ao deitar,

E mesmo assim voltaste as costas

Com todas as tuas contrariedades,

Sem ver que já não tenho respostas

As tuas afrontas e salubridades.


Blue Moon you saw me standing alone…

Without a dream in my heart

Without a love of my own


E tudo o que eu queria era alguma magia,

E tudo o que o tempo me pedia,

Era dor e nostalgia,

Era falta de calor… e uma noite fria,

Era amor prisioneiro

Era uma lágrima ao fim do dia.


Blue Moon you know I was there for…

You eared me saying a pray for

Some on I really could care for


A vida sumira por entre os meus braços,

E levara com ela as minhas asas,

Enchera-me com momentos de sol escassos

Que reflectiam o anoitecer no topo das casas,

E distorcia-me na contagem dos meus passos.

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4 de dez. de 2007

Eremita


Sou livre no meu caminho

sou constante sombra de fé,

Vagueio sozinho

Porque o meu coração não quis mais seguir a maré,

Deixo-me levar por cheiros suburbanos

Deitados ao quotidiano

Para não me tornar mais um homem mundano,

Escondo o meu rosto amarfanhado,

Para não desvendar um sorriso amachucado

Tropeço na calçada emparelhada

Que se perde de amores pelo meu caminhar…

Não fica contrariada,

Pela minha dança de alma apoquentada

Mas não me deixa levantar…

Prende-me no chão,

Pelo pé… pela mão

Para eu nunca mais encontrar… um lugar para amar

Um ouvido para suspirar…

Deixo-me estar naquele lugar,

Não tenho mais para onde olhar…

E palavras que se cospem ao vento

Custam a respirar,

E doem cá dentro,

De tanto as tentar aprisionar…

Sem medo que estou

Fecho os olhos e deixo-me morrer,

Sei o que sou,

E o tempo diz-me que não é para viver,

É de parar e meditar,

Fugir para lá do sol,

Fugir para lá do mar,

Procurar alma que me console,

Procurar uma mão para aconchegar,

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30 de nov. de 2007

Noite mecanica...

Noite!

Tu que me mentes com o teu corpo,

Absorve as epifanias letargias da minha voz,


Regala-me com o teu sopro

E deixa-me ficar dentro de ti a sós.


Não quero viver morto,

Quero ser-te diferente,

Saboreado num plano pensado,

E reclamar-te levemente

Pelo caminhar pesado,

Carregado de um sonho transparente


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28 de nov. de 2007

Dois por Um... Olhar

Acredito nos dias que deixa-mos para traz,

Acredito no tempo que era nosso,

Acredito que nem sempre somos uma fonte de paz,

Acredito também que faço o que posso,

Mas mesmo assim… não sou capaz

De deliciar a tua vida com os meus sonhos

De te conquistar a partida pela doce nubente ideia

De uma palavra contida,

No fervor da minha veia.

Por isso te deixo o meu retrato de contos medonhos

Para veres que não olho mais para o relógio parado,

Que abri o coração e não me sinto minimamente arrependido,

Porque do meu existir fiz um recado

Que levarás sempre contigo para todo o lado…

E mesmo que o tentes esquecer,

Saberás sempre que não foram as estrelas que nos traíram,

Foram os sentimentos de uma canção por escrever,

Foi algo mais do que conseguia-mos perceber.

Foi amor…

Foi vontade de te ter…

Foi capricho meu…

Foi delírio teu.

Do qual… nunca me irei arrepender.

Enquanto o sol brilhar,

E todo o meu mundo rodopiar,

Contigo aprendi a cantar…

Contigo aprendi a amar…

Longe de qualquer repugnância ou lugar.

E tudo o que em mim restou

Foi saber o quanto o meu corpo

Gostou…

De te mimar…

De te admirar…

COM UM ÚNICO OLHAR

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