31 de mai. de 2008

Solidão de um tempo

Sinto-me só,
ao vaguear pelos caminhos frios das minhas memórias,
sinto-me só,
ao sonhar acordado,
sem ver a luz ou um rosto ao meu lado,
sinto-me só,
ao sair da madrugada,
respirando-te ao longe,
minha longínqua memória de amada,
sinto-me só,
por pensar sê-lo,
o olhar arrepiado das tuas mãos suadas...
que não voltarei a vê-lo.

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