25 de jun. de 2008

A luz

Se o dia acabar, onde vou deixar a noite entrar? Se a luz se for, para onde poderei olhar? Se as memórias se desfizerem em mentiras, onde te poderei lembrar? E se os sonhos não tiverem força para se concretizar, onde poderá a minha fé reclamar? Se ao menus o tempo melhorar, vou poder te abraçar. Se a noite trouxer com ela, as mais lindas estrelas, poderei pelo menus me apaixonar. Se uma fotografia falar, nada mais me irá enganar. E toda a luz que vou precisar, é o reflexo de pequenas centelhas que saem do teu olhar ao acordar.
Num reflexo, deixarei passar, toda a luz que pelo meu quarto conseguir entrar. Quero encher quatro paredes brancas com sonhos cor de mel, até nem mais um centímetro conseguir reinventar. Quero sacudir as lágrimas á muito ensopadas na minha almofada, e arejar a minha nuvem que servirá unicamente para te sonhar... e quem sabe no fim de um dia... confessar-lhe o quanto me estou a apaixonar.




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