23 de jun. de 2008

Possuido... sem sentidos

O escuro...
a mão...
o meu corpo...
o teu...
e um imenso fogo de paixão,
segredos que se dizem,
já não fazem sentido,
depois de o prazer perdido,
e da dor sem razão,
deixada ao acaso dos tempos,
ao acaso dos ventos...
sem que o confidente seja um coração perdido.
Uma alma perdida na confusão.
Deixa-se o corpo guiar um impulso mecânico,
sem regras e fantasias,
num tremendo pânico,
de obscuras magias.
Senta-se a alma numa perda total,
desfazendo sonhos de uma forma banal.
Mergulha-se em pensamentos ecoados do coração,
ouvindo-se a mais desgraçada canção...
de uma recordação.

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