Noite!
Tu que me mentes com o teu corpo,
Absorve as epifanias letargias da minha voz,
Regala-me com o teu sopro
E deixa-me ficar dentro de ti a sós.
Não quero viver morto,
Quero ser-te diferente,
Saboreado num plano pensado,
E reclamar-te levemente
Pelo caminhar pesado,
Carregado de um sonho transparente
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