Sou livre no meu caminho
sou constante sombra de fé,
Vagueio sozinho
Porque o meu coração não quis mais seguir a maré,
Deixo-me levar por cheiros suburbanos
Deitados ao quotidiano
Para não me tornar mais um homem mundano,
Escondo o meu rosto amarfanhado,
Para não desvendar um sorriso amachucado
Tropeço na calçada emparelhada
Que se perde de amores pelo meu caminhar…
Não fica contrariada,
Pela minha dança de alma apoquentada
Mas não me deixa levantar…
Prende-me no chão,
Pelo pé… pela mão
Para eu nunca mais encontrar… um lugar para amar
Um ouvido para suspirar…
Deixo-me estar naquele lugar,
Não tenho mais para onde olhar…
E palavras que se cospem ao vento
Custam a respirar,
E doem cá dentro,
De tanto as tentar aprisionar…
Sem medo que estou
Fecho os olhos e deixo-me morrer,
Sei o que sou,
E o tempo diz-me que não é para viver,
É de parar e meditar,
Fugir para lá do sol,
Fugir para lá do mar,
Procurar alma que me console,
0 Aromas:
Postar um comentário